sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A realidade da imperfeição ou a imperfeição da realidade?

Hello, readers!
Como vocês estão?
Eu estou muito bem - não que alguém tenha perguntado.
Hm, hoje é meu último dia útil de férias. Meus quase 3 meses de relaxamento acabaram. Você deve estar pensando 'óh, como isso é triste, eu queria mais 1 mês de férias, ao menos'. Mas... não. É engraçado, porque eu sempre fui assim. Nunca lamentei pelo fim das férias; ao contrário, sempre anseava pela retomada da rotina!
E eu odeio rotina. Ok, vou ser sincera, eu só gosto de uma rotina: aquela que envolve dormir. Mas, o mesmo movimento repetitivo de acordar - ir pro colégio - ser uma espécie de zumbi na primeira aula - copiar matérias e fazer provas - voltar pra casa - comer - fazer temas - e só então chegar ao tão sonhado 'tempinho livre' é horrível. Sem contar que isso vai se repetir mais quatro anos na minha vida - levando em conta só o ensino médio.
Porém, esse ano é diferente. Como eu já comentei, eu não faço idéia do que me espera, de quem eu vou encontrar, do que eu vou fazer além de estudar, obviamente. Isso gera um certo grau de expectativa em mim. Me deixa ansiosa e feliz, por estar realizando algo que eu sempre quis: recomeçar, fazer uma espécie de 'segundo episódio' do filme da minha vida.
Convenhamos, eu sou muito poética. Essa história de filme da minha vida é meio exagerada. Porém, quem pode negar que a nossa vida não é um filme? Um filme repleto de imperfeições, claro. Mas é um bom longa-metragem, ao menos!
Minha vida é uma comédia-romântica, eu acho. Com direito a personagens das personalidades mais variadas: os destrambelhados, os com a cabeça no lugar, os irreverentes, os não tão confiáveis, os que transparecem confiança em cada uma de suas ações, os que vivem pegando no meu pé, os que me fazem abrir os olhos quando estou errada, os que me acham bobinha, os que me acham uma boa pensadora, os que simplesmente não sentem nada sobre mim, os que sentem e não podem dizer, os que gostam e demonstram, e os imprevisíveis que eu desisti de entender.
E as coisas nunca são tão fáceis como são nos filmes. Nos roteiros brilhantes, tudo pode levar algum tempo, mas s-e-m-p-r-e dá certo no final. Aqui, no 'planeta Terra', as situações exigem muito mais preparo emocional (e às vezes até físico!) de nós.
Os amores fictícios sempre vivem 'felizes para sempre'. Mas, no nosso contexto diário, existe uma felicidade eterna? Será que há a pessoa que seja, indiscutivelmente, o encaixe perfeito para o nosso coração? Existe a perfeição?
Se existem assuntos que me deixam intrigada (e como existem!), esse é com certeza um dos maiores. O que é a perfeição? E... a perfeição não se torna a coisa mais sem-graça do mundo quando se trata da nossa realidade?
Eu gosto da imperfeição. Por mais que ela seja realmente mais complicada do que a perfeição elaborada dos scripts, a vida só tem emoções porque, justamente, não é perfeita. Se soubessemos o que cada um falaria, como cada ser agiria, como cada novidade surgiria, aconteceria e nos afetaria, do que adiantaria viver?
A surpresa nos traz emoções. Há surpresas boas, há surpresas ruins; entretanto, no meio de todas, sempre há uma lição, que nos faz amadurecer, crescer, e muito mais do que isso: se emocionar!
E no emaranhado de fios imperfeitos que é o nosso cotidiano, há inacabáveis suspenses e ansiedades que, só são inesquecíveis, por conterem falhas.
A felicidade está, inevitavelmente, no fato de sermos errantes e imperfeitos!


Depois dessa filosofia toda água-com-açúcar, vou embora! Temporariamente, claro. Eu sempre retorno para o meu 'recanto gentil' (lê-se blog).
Tomara que tenham gostado da minha filosofia a par da realidade!
Beeeeijos!


Futura Ousadia.

3 comentários:

  1. Eu li! E è obvio que tu escreve bem né?
    Acho que só quer elogios, mas tu deve saber que eu sou tua fã!
    Bjo

    ResponderExcluir
  2. laíza:)
    Adorei os teus textos, tu escreve muito bem. Tenho orgulho de te conhecer e poder dizer que tu é uma pessoa maravilhosa, estou muito feliz por ti, acredita nos teus pensamentos, e siga em frente. Tu tem potencial!
    Beijos Lú

    ResponderExcluir
  3. Pois é essa coisa de escrever bem é de familia...inteligencia genetica!

    ResponderExcluir